quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"A Sétima Alma"

O diretor Wes Crave

Wes Crave é um dnos poucos diretores especializados em terror que teimam em contrariar a crítica e conseguem agradar a muitos. Criador de "A Hora do Pesadelo" (1984), ele foi responsável pela franquia "Pânico" (1996), quando se tornou um ícone do gênero. Mas, apesar do seu sucesso, poucos entendem o seu progresso.
Quando colocou nas telas o personagem Freddy Krueger, não havia como saber a franquia que sairia dele. Quando se dispôs a dirigir roteiros que não eram seus, como a série "Pânico", fez-se também produtor para ganhar dinheiro. Agora, em "A Sétima Alma", ele é responsável por cada segundo que se vê na tela. Seja como roteirista, diretor ou produtor.
Raúl Esparza
A história começa quando Abel (Raúl Esparza) pede socorro ao seu médico, pois suas seis outras personalidades (incluindo aí, a de um assassino) começam a tomar conta dele. Ao matar também sua mulher, o transtornado rapaz acaba por assassinar outros incautos pelo caminho, até a sua aparente morte. É aí que nascem sete crianças.
O corte é rápido. Depois de 16 anos, os sete comemoram os seus aniversários. Em uma numerologia aceitável apenas no contexto do filme, explica-se que as tais personalidades só aparecem aos 16 porque é 1+6, daí 7 (almas). Está dado o pressuposto para um deles começar a matar.Adam, ou "Bug" (Max Thieriot, de "Jumper") é o protagonista e o primeiro a ver que há alguma coisa errada acontecendo. Afinal, não há porque duvidar dele, quando todos à sua volta estão sendo esfaqueados, como há 16 anos.
Max thieriot
"A Sétima Alma" é um respeitável filme de Wes Craven. Há suspense, sangue, terror. Mesmo que este diretor não tenha apreço particular pela precisão na história que conta. O que vale é o medo e a tensão do espectador. Entretanto, há uma falha quando a conclusão é menor do que tudo o que se viu até então.

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